sábado, fevereiro 07, 2009

Lilli-me


Hoje, em casa de uma amiga, reencontrei este livro. Conhecem aquela sensação de voltar atrás no tempo, emocionalmente falando, tendo absoluta certeza que somos o que somos porque fomos o que fomos? Quantas vezes não li eu este livro, não desejei imitar a Lillibeth, recriar as situações vividas por esta menina inocente e gentil? Lembro-me perfeitamente de pedir à minha avó que me fizesse umas calças de retalhos, como as de Lillibeth. Sempre fui menina de histórias, de ler e (re)criar histórias. Perdia-me nestes jogos, nestas ilusões. Talvez por isso dê tanto valor à criatividade. Tanto ou mais do que tudo o resto. O que somos nós sem a capacidade de sonhar?

2 comentários:

Anônimo disse...

A Lillibeth... Há tanto tempo... Tão linda!

Oásis disse...

Tenho um livro com a mesma personagem - igualzinha à do desenho que está na capa - mas a menina chama-se Bárbara e o livro que tenho conta outra história: "Um gato para Bárbara", é o título. Conta uma história absolutamente simples mas deliciosa, quer pelas ilustrações (também havia um pormenor de fuligem a dada altura na minha história) quer pela inocência da história e pela capacidade das personagens se entristecerem ou alegrarem com as coisas mais simples da vida. Eram crianças... As pessoas criativas têm muito de criança: o sonho e a realidade misturam-se por vezes e a capacidade de sentir as coisas está sempre à flor da pele.