As palavras? Essas
que rasgam o véu
e vestem de voz
o branco siêncio
dos olhos no céu.
As palavras? Essas
que cosem tecido
e enchem de nódoas
o monte de pano
rasgado e tingido.
As palavras? Estas
que respingam barulho
e afogam de vez
a alma dormente
em pleno mergulho.
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