Tenho o muito do tanto de tudo,
A invadir o muito do pouco do ser.
No fundo de uma ilusão sem fundo.
No avesso de uma morte por nascer.
Sinto bater sem querer ser,
o bater em querer o absurdo!
Vozes sussurram-me ao ouvido:
“Bate, bate … deixa o bater
levar-te assim,
para bem longe…
Do MUNDO!
A invadir o muito do pouco do ser.
No fundo de uma ilusão sem fundo.
No avesso de uma morte por nascer.
Sinto bater sem querer ser,
o bater em querer o absurdo!
Vozes sussurram-me ao ouvido:
“Bate, bate … deixa o bater
levar-te assim,
para bem longe…
Do MUNDO!
2 comentários:
Muito Florbela Espanca... não tanto pelo tom melodramático, mas sim pelo "bate, deixa-o bater..."
pois eu acho lindo..melodramatico ou nao =)
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