terça-feira, julho 29, 2008

ECO

Hoje não há poesia.
Nem sempre o dia se veste.
Nem sempre.
Nem sempre a noite se despe.
Nem sempre.
Nem sempre as mãos seguram.
Nem sempre.
Nem sempre os dedos procuram.
Hoje não há poesia...
Vestida de dia, despida à noite, de mãos dadas a dedos que fogem.

2 comentários:

Ti disse...

Gostei do som... senti-lhe o eco... :)

Joana disse...

Nem. Sempre.

;)

Jinhos.