quarta-feira, outubro 01, 2008

Semente


Semente deitada à mão,
espalhada em terra molhada.
Nem olhos, nem braços esperam
rebentos que rompam do nada.
Semente deitada a perder
perdida, quem sabe encontrada?
Crescida, respira agora
o azul do trilho da estrada.
Semente sentada na terra,
raizes abrindo caminhos
olhando infinitos de verde
de olhos abertos, sozinhos.




Um comentário:

Anônimo disse...

Tanto o poema como a foto estão simplesmente fantásticos!