Semente deitada à mão,
espalhada em terra molhada.
Nem olhos, nem braços esperam
rebentos que rompam do nada.
Semente deitada a perder
perdida, quem sabe encontrada?
Crescida, respira agora
o azul do trilho da estrada.
Semente sentada na terra,
raizes abrindo caminhos
olhando infinitos de verde
de olhos abertos, sozinhos.
Um comentário:
Tanto o poema como a foto estão simplesmente fantásticos!
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